Atualmente, quando um papa é eleito, ele escolhe um novo nome pelo qual passa a ser chamado. Jorge Bergoglio assumiu a alcunha de Francisco. Seu antecessor, Joseph Ratzinger, era chamado de Bento XVI. Antes dele, Karol Wojtyla havia escolhido o nome de João Paulo II. Mas você sabe por que isso acontece e a origem desta tradição?
Os motivos
A troca está sempre carregada de muito simbolismo. Pode ser feita para homenagear algum dos predecessores do papa, um apóstolo ou um mártir.
Também está ligada à nova missão que estes religiosos assumem. O papa Francisco, por exemplo, escolheu este epíteto em função de sua opção pelos pobres, em uma referência a São Francisco de Assis, que dedicou-se intensamente aos marginalizados. Esta tradição remete a algo que vemos nas Sagradas Escrituras: Jesus passou a chamar seu discípulo Simão pelo nome de Pedro, derivado do termo latino que significa pedra, porque “sobre esta Pedra construirei a minha Igreja”.
A origem
Inicialmente, todos os papas usavam seus nomes de Batismo acompanhados de seu local de origem, como Anacleto Romano e Lino de Tuscia. No entanto, no ano de 532, foi eleito pontífice um homem chamado Mercúrio, que é um nome pagão, referência ao deus grego. Desta forma, ao ser escolhido, ele preferiu atender por João II, homenageando seu antecessor, João I.