Por que devo me confessar, se não cometo pecados graves?

Essa é uma pergunta muito comum, mas que carrega um equívoco importante. O exame de consciência e o sacramento da reconciliação não são destinados somente aos pecados graves, mas também a todos aqueles pequenos pecados que cometemos diariamente. 

Somos seres imperfeitos e nossos erros nos levam a esses pecados diminutos. Mesmo que você não tenha cometido um pecado grave, certamente coleciona várias pequenas transgressões, que vão marcando a alma. Numa metáfora bem básica, você pode não ter feito uma grande rasura em um papel a ponto de o inutilizar, mas, ao longo do tempo, pode ir fazendo pequenos rabiscos que acabam preenchendo a folha. 

Embora sejam pecados leves, eles viciam, deixando nossa consciência entorpecida e gerando um ambiente propício ao pecado grave. Por isso, regularmente, devemos examinar nossa memória em busca daqueles atos que fizemos e que consideramos errados, mesmo que minimamente. Por exemplo: falar mal dos outros pelas costas; não compartilhar um lanche com os amigos por que o considera gostoso e quer aproveitar sozinho; dizer que não pode falar com a mãe porque está muito ocupado quando, na verdade, está relaxando e vendo um filme. 

Se você olhar sua vida e suas atitudes com atenção, verá esses deslizes e imperfeições que vão corroendo nossa alma. Para ajudar o seu exame de consciência, confira aqui 25 perguntas que você pode se fazer antes da confissão: https://tardecommaria.com.br/25-perguntas-para-se-fazer-no-exame-de-consciencia-antes-da-confissao/.

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