Por que a Igreja proclamou a Assunção de Nossa Senhora?

A Igreja ensina que Nossa Senhora foi glorificada em corpo e alma e levada ao Céu ao final da sua vida terrena. O dogma da Assunção de Maria foi promulgado pelo papa Pio XII em 1º de novembro de 1950, mediante a constituição apostólica Munificentissimus Deus

No documento, o pontífice afirma: “depois de haver mais uma vez elevado a Deus nossas súplicas e invocado as luzes do Espírito Santo, a glória de Deus Onipotente, que derramou sobre a Virgem Maria Sua especial benevolência, em honra de Seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte, para maior glória de Sua augusta Mãe e para a alegria e exultação de toda a santa Igreja, e pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma de fé revelado por Deus que: a Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma”. 

Mas que motivos levaram a Igreja a proclamar a Assunção da Virgem Santíssima? Existem dois principais:

1. Para ser mãe de Deus, Maria não estava sujeita ao poder do pecado. Portanto, não poderia também ficar sujeita ao poder da morte. 

2. Jesus foi gerado por Maria e, por isso, a carne do filho era a mesma carne da mãe. Se a carne do filho não se corrompeu, a mãe também não deveria experimentar a corrupção da carne, sendo glorificada na alma e no corpo da mesma forma que Jesus. 

A festa da Assunção de Nossa Senhora é celebrada no dia 15 de agosto. Sobre ela, diz o papa Paulo VI, na Exortação Apostólica Marialis Cultus: “A solenidade de 15 de agosto celebra a gloriosa Assunção de Maria ao Céu, festa de seu destino de plenitude e de bem-aventurança, glorificação de sua alma imaculada e de seu corpo virginal, de sua perfeita configuração com Cristo ressuscitado”.

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

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