Muitas vezes, ficamos reticentes na hora de pedir ajuda. É claro que não podemos dar conta de tudo sozinhos, seja em casa, no trabalho ou mesmo com problemas emocionais. Como seres humanos, temos limitações. No entanto, quando precisamos recorrer a outras pessoas, frequentemente ficamos com medo ou vergonha. Tememos que os outros nos achem fracos, incompetentes, folgados.
Este sentimento, no entanto, é absolutamente descabido. O próprio Jesus, Deus que se fez homem, pedia ajuda. Quando tinha fome, pedia de comer. Quando estava cansado e ao relento, pedia abrigo. No caminho para o Calvário, exausto, pediu ajuda para carregar Sua cruz. Pediu ajuda aos discípulos para divulgar pelo mundo a Boa Nova. Embora sendo filho de Deus, fez-se menor do que os outros. Por que, então, nós não poderíamos recorrer ao auxílio dos outros?
Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas, sim, expressão de humildade, uma virtude muito, muito nobre. É aceitar que, sim, somos pequenos e imperfeitos. É preciso reconhecer que Deus está no comando e que, muitas vezes, Ele faz dos outros instrumentos do Seu Amor em nossas vidas. Dar a chance a um parente, amigo ou colega nos ajudar pode revelar, ao mesmo tempo, a afeição que essas pessoas têm por nós quanto a infinita misericórdia do Senhor, que se mostra nos pequenos milagres do dia a dia.
Da próxima vez em que você estiver no limite, lembre-se que pedir ajuda não é se mostrar incompetente. Ao contrário, é valorizar o outro, reconhecer como ele é importante e que você confia nele. É prova de que, juntos, um apoiando o outro, podemos ir muito mais longe.