Em todas as fases da nossa vida, enfrentamos o julgamento dos outros. E, mais do que isso, somos atacados com comentários que magoam. Quando crianças, os colegas de escola zombam de nós porque somos muito magros ou gordinhos, porque usamos óculos ou somos muito estudiosos, porque somos muito populares ou excessivamente tímidos. Mais tarde, na vida adulta, percebemos os comentários de colegas de trabalho, de vizinhos e até de parentes. Seja sobre a maneira como nos comportamos, como criamos os filhos, como cuidamos da casa, sobre o nosso trabalho, sobre as opções de vida que fazemos.
É claro que ninguém é unanimidade. Nem Jesus Cristo agradou a todos. Até a Sua morte na cruz, dando Sua própria vida por nós, ouviu críticas ferozes e impiedosas. Eram pessoas que não compreendiam a Sua proposta salvífica, não viam em Seus passos o caminho do Reino de Deus. Eram pessoas afrontadas por algo diferente daquilo a que estavam acostumadas.
Muitos não sabem lidar com respeito diante daquilo que é diferente, da singularidade e do modo de ser de cada um. Fazem comentários maldosos, caluniam, fazem fofoca. Palavras e atitudes que machucam e entristecem. Mas também nesses momentos, quando nos sentimos ofendidos e desanimados, devemos lembrar de Jesus.
A raiva e o desprezo das pessoas não fez com que Ele mudasse Suas atitudes. Mesmo diante do escárnio, Jesus ainda era o mesmo. Manteve Sua essência, em uma vida coerente com o projeto de Deus. E, ao ser preso à cruz, disse: “Senhor, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem”. Uma lição e tanto. No lugar do rancor, Cristo nos mostrou o perdão. No lugar do ódio, a mansidão. Jesus não quis mal aos seus malfeitores. Ao contrário, perdoou-lhes.
Na próxima vez em que ouvir críticas ou receber olhares de desdém, lembre-se de Jesus. O perdão é o melhor antídoto para qualquer desavença.