A vida é algo sagrado, o maior presente de Deus para nós. Desde 1999, é celebrado em 08 de outubro, no Brasil,o Dia Nacional pelo Direito à Vida. A data foi oficializada por iniciativa da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), depois de um forte movimento contra o aborto iniciado na década de 80 por um grupo de leigos da cidade gaúcha de Porto Alegre e que se espalhou pelo país.
Mês passado, em conversa com jornalistas no retorno da viagem apostólica à Eslováquia, o papa Francisco voltou a reprovar a prática do aborto: “mais do que um problema, é um homicídio, quem faz um aborto mata, sem meias palavras”. O ato, cada vez mais disseminado em nossa sociedade, é efetivamente uma ameaça à vida.
Mas precisamos lembrar que, em todos os casos em que o aborto é cogitado, há sofrimento e dor. Por isso, é preciso também cuidar daquelas mulheres que estão padecendo, apoiá-las de todas as maneiras possíveis, seja a que vive uma gestação de risco, a que carrega no ventre um bebê com deficiência, aquela que sofreu um estupro, a que vive em situação de pobreza extrema, a que engravidou muito jovem ou fora do casamento. Cada mulher que cogita abortar carrega um sofrimento que precisa ser acolhido e tratado ao mesmo tempo em que se busca preservar a vida.
Há algum tempo contei aqui no site da Tarde com Maria sobre uma extraordinária campanha chamada Adoção Espiritual, que tem o aval da Arquidiocese do Rio e é orientada pelo bispo auxiliar Dom Tiago Stanislaw.
A campanha é uma forma de ajudar espiritualmente as crianças ameaçadas pelo aborto e suas famílias. Todos os dias, durante nove meses, a pessoa deve rezar um dos mistérios do rosário e, em seguida, uma oração especificamente pela criança adotada. Se quiser, também pode acrescentar um propósito diário (uma boa ação, jejum, penitência, uma leitura bíblica etc.). Quem estiver interessado em se engajar nessa causa pode acessar www.https://adocaoespiritual.org.br/, onde há todas as orientações sobre como proceder. É uma poderosa corrente em prol da vida. Há muitos pais que precisam de apoio e força e crianças que precisam de uma chance para viver e cada um de nós pode ajudar de forma concreta.
Lembre-se: toda vida é especial. Toda vida é fundamental.