“Quando, depois do dia 13 de Setembro, lhe disse que em Outubro vinha também Nosso Senhor, ele mostrou grande alegria:
– Ai que bom! Só O vimos duas vezes ainda e eu gosto tanto d’Ele!
De vez em quando perguntava:
– Ainda faltarão muitos dias para o dia 13? Estou ansioso que venha, para ver outra vez a Nosso Senhor.” (Memórias da Irmã Lúcia, pág 147 e 148)
O pequeno Francisco Marto enchia-se sempre de uma alegria enorme por encontrar Jesus. Ele desejava ardentemente estar com Cristo, seja nas aparições, na Eucaristia, diante do Santíssimo ou mesmo em suas orações. Certa vez, ele disse à sua irmã Jacinta:
“Hoje sou mais feliz que tu, porque tenho dentro do meu peito a Jesus escondido” (pág 164).
Para ele, assim como Jacinta e Lúcia, era uma verdadeira felicidade o contato com Cristo. Era tomado por uma sensação de plenitude e contentamento, arrebatamento e acolhimento simultaneamente.
E você, também se mostra feliz diante de Jesus? Também anseia pelo seu encontro? Em seu dia a dia, no meio das suas tarefas e dos seus compromissos, deseja que chegue logo a hora de estar com Cristo?
A experiência da fé pressupõe a alegria do encontro. Estar diante de Deus não deve ser uma obrigação, mas um prazer. Precisa ser sinônimo de júbilo, não de encargo. Deve nos preencher de exultação e completude.
Estar com Jesus, seja na oração ou na Comunhão, deve ser como encontrar um amigo. Quando sabemos que estamos por ver alguém querido, nos sentimos ansiosos e animados, contando os dias para matar a saudade e colocar a conversa em dia. É esta mesma sensação que deve nos tomar dia após dia, semana após semana, quando estamos prestes visitar Cristo, nosso Salvador e amigo. Ele certamente está nos esperando com um abraço caloroso.