Viva a Virgem Maria, Mãe da Igreja

Na primeira segunda-feira após o Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja. A data foi inserida no Calendário Litúrgico em 2018 a pedido do Papa Francisco. “Esta celebração nos ajudará a recordar que, para crescer, a vida cristã deve estar ancorada ao mistério da Cruz, à oblação de Cristo no banquete Eucarístico, a Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos remidos”, diz o decreto de criação da data. 

Maria, participante ativa do plano de Salvação, esteve ao lado de Cristo em toda a sua trajetória terrena. Na hora da Cruz, ela perde seu filho, mas torna-se mãe de toda a humanidade. Assim como dedicou seu amor a Jesus, Nossa Senhora também dispensa sua ternura a toda a Igreja, estendendo seu manto de proteção a cada um de nós. 

No Pentecostes, Maria estava firme ao lado dos apóstolos quando receberam o fogo do Espírito Santo e ajudou a fortalecer a base daquela primeira comunidade cristã e seu espírito missionário. Sua presença e força permitiu que o exemplo de Cristo pudesse iluminar a vida de muitos. 

O conceito de Maria Mãe da Igreja tem raízes bem antigas, que remontam aos primeiros tempos do cristianismo. Proclamado durante o Concílio de Éfeso, no ano de 431, o dogma da Maternidade Divina reconhece Maria como a verdadeira Mãe de Deus. O título foi reforçado em 1964, quando o papa Paulo VI, ao final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, declarou a Bem-Aventurada Virgem “Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores que a chamam de Mãe amantíssima”.

Virgem Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!

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