Hoje, celebram-se quatro anos da canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, que receberam a visita de Nossa Senhora na localidade da Cova da Iria, em Portugal. A santidade dos dois foi proclamada pelo Papa Francisco em Portugal, por ocasião das comemorações do centenário das aparições em Fátima.
Eles foram as primeiras crianças não mártires a serem canonizadas pela Igreja. “Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo”, disse o pontífice na ocasião.
Os dois irmãos testemunharam, junto com a prima Lúcia, as seis aparições de Nossa Senhora em uma região rural do interior de Portugal, recebendo d’Ela mensagens cuja importância perduram até hoje e que deram início a uma das mais fortes devoções já vistas dentro da Igreja Católica.
As visões da Virgem marcaram profundamente a vida das crianças. Francisco passou a dedicar-se intensamente à contemplação e à oração e Jacinta mostrou-se incansável nos sacrifícios pela salvação dos pecadores. Foram alvo da descrença e da pilhéria por parte da comunidade onde viviam e até mesmo da Igreja Católica. Mesmo sob os olhares desconfiados, dos frequentes questionamentos e das perseguições, seguiram firmes na missão de desagravar o Imaculado Coração de Maria.
Eles morreram vítimas da gripe espanhola menos de dois anos após as aparições, ela, aos 9 anos e ele, aos 10. Seus corpos repousam, atualmente, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Portugal.
O milagre que levou à canonização de Francisco e Jacinta foi concedido a um menino brasileiro. Aos cinco anos, Lucas caiu de uma altura de 6,5 metros, sofreu traumatismo craniano e permaneceu vários dias em coma. Após orações que pediam a intercessão dos dois irmãos pastorinhos, o garoto apresentou uma recuperação rápida e inexplicável.