Dia da Madrinha

Hoje celebramos o Dia da Madrinha, figura que é tão importante na caminhada de fé de qualquer cristão! Mais do que simplesmente uma presença festiva na vida do batizando, a madrinha deve desempenhar um serviço de amor, ajudando a educar a criança na fé. 

O batismo é o início da caminhada da vida cristã. Como diz o Catecismo da Igreja Católica, o “santo Baptismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito («vitae spiritualis ianua – porta da vida espiritual») e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Batismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão” (§1213). 

Para que a graça do batismo possa se desenvolver, a criança precisa de apoio. “Esse é também o papel do padrinho ou da madrinha, que devem ser pessoas de fé sólida, capazes e preparados para ajudar o novo batizado, criança ou adulto, no seu caminho de vida cristã (50). O seu múnus é um verdadeiro ofício eclesial (51)”, diz o CIC (§1255).

Por isso, a madrinha, assim como o padrinho, é chamada à santidade, fazendo de sua própria vida um exemplo de como seguir os passos de Jesus. A ela não cabe somente comprar presentes e participar das festas de aniversário. A madrinha deve, sobretudo, participar ativamente da vida do afilhado, levá-lo à Missa e às atividades paroquiais, orientar e tirar dúvidas sobre a fé católica e rezar por seu afilhado e sua família. 

A origem

As figuras da madrinha e do padrinho remontam ao século IV, época em que a Igreja enfrentava as perseguições romanas e as heresias pagãs. Era a eles confiado o dever de instruir os catecúmenos na fé católica, evitando que os pequenos fossem corrompidos pelos erros tão comuns na sociedade da época. 

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