Todo mundo conhece e convive com pessoas tóxicas ou que são, no mínimo, difíceis. Normalmente as julgamos por seu comportamento presente, mas esquecemos que por trás do azedume pode estar uma história de vida sofrida e complicada. Afinal, ninguém é amargo e desagradável simplesmente porque quer ou porque sente prazer. Qual seria, então, a melhor maneira de lidar com essas pessoas?
Em primeiro lugar, é preciso não julgar. Jesus já nos orientava: “Não julguem os outros para que vocês também não sejam julgados. Pois da mesma maneira como vocês julgam os outros, também serão julgados e a medida que usarem para outros, essa será a mesma medida que Deus usará para vocês.” (Mt 7, 1-2). No lugar da avaliação depreciativa, devemos empregar a compaixão, um olhar compreensivo e acolhedor. Cada um sabe a cruz que carrega e não temos como dimensionar o peso do sofrimento do outro.
Em segundo lugar, como dizia São Josemaría Escrivá, é tarefa do cristão “afogar o mal em abundância de bem”. O que isso significa? Em vez de adotar uma postura crítica ou rancorosa em relação ao comportamento da outra pessoa, seja positivo, alegre, receptivo, simpático! A sua postura gentil pode desarmar o comportamento negativo dos demais.Trate o outro sempre como você gostaria de ser tratado.
Mas se, mesmo oferecendo atenção e simpatia, a pessoa continuar a dirigir farpas a você, basta recuar. Não brigue ou ofenda. Simplesmente busque passar menos tempo com ela, tratando-a de forma breve, mas respeitosa. Fale pouco, com prudência mas também com polidez. Procure sempre usar palavras ou termos que não faça o outro interpretar o que você está dizendo como um ataque. Lembre-se: menos é mais.